segunda-feira, 14 de junho de 2010

O candidato Serra, Irã, Israel e Bolívia

Escrito por Duarte Pereira

O pré-candidato a presidente José Serra, da coligação PSDB-DEM-PPS, não se pronunciou sobre o ato de pirataria do Estado de Israel, ao assaltar em águas internacionais um navio turco mercante, contratado para levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza. Como se sabe, tropas de Israel invadiram o barco turco, mataram nove e feriram centenas de tripulantes e passageiros e seqüestraram todas as cargas e todos os navios, tripulantes e passageiros que integravam o comboio pacífico. Condenado retoricamente, Israel ainda não sofreu nenhuma sanção por parte das Nações Unidas e sequer admite, até agora, qualquer investigação internacional do grave incidente. O pré-candidato José Serra se manteve silencioso sobre o episódio e sobre a justa posição brasileira de condenação a essa ação delituosa e prepotente de Israel.

Ontem, porém, em visita a Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, o pré-candidato José Serra considerou necessário criticar a intervenção diplomática do Brasil em favor do Irã, que acaba de sofrer novas sanções do Conselho de Segurança das Nações Unidas por insistir na manutenção de seu programa nuclear. A propósito, o Estado de Israel desenvolveu seu programa nuclear e se tornou uma potência nuclear média sem ser incomodado. O pré-candidato do PSDB, apoiado pelo DEM e pelo PPS, justificou sua posição alegando que "o Irã não é confiável, tem um governo violento que manda para a forca, sem piedade, todos os seus opositores." leia mais

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