quarta-feira, 9 de junho de 2010

Israel, Irã e a Mídia: a radicalização do jornalismo apátrida

do Correio da Cidadania

A teoria é um pouco enevoada, talvez por ser proferida por gente de dentro e fora do campo, mas há um senso comum de que o jornalismo atravessa um (duradouro) momento de crise. Mesmo com tanto papel pra ser aproveitado, acusa-se a ‘crueldade’ das novas comunicações em tempo real, inúmeras ferramentas tecnológicas mais atrativas, o enxugamento das redações, a prevalência do departamento comercial sobre o editorial, a precarização da profissão.

Talvez seja tempo de se constatar mais uma falência de nossas comunicações, no sentido tradicional, isto é, no que tange a relação entre produtor e receptor da informação, a despeito, portanto, dos novos recursos à mão de qualquer cidadão mais interessado, engajado, conectado.

Acompanhando o desenrolar da mediação do Brasil e da Turquia no Irã, acerca das pressões comandadas pelas maiores potências pela aplicação de sanções ao país persa por supostamente esconder seus planos de alcançar a produção de armamento nuclear, há a impressão de que nossa mídia sofre de uma severa crise de identidade, daquelas que não nos permite saber de onde viemos ou aonde vamos ou quem mesmo somos. leia mais

2 comentários:

  1. Plinio-Professor.9.6.10

    Todo país tem o direito de decidir democráticamente sua matriz energética. No caso iraniano não podemos esquecer que é a vontade do povo e ao mesmo tempo é o recomendado por seus técnicos.
    Devemos lembrar que o presidente Armajinejah foi re-eleito com maioria esmagadora dos votos.
    Democracias tem que ser respeitadas, doa a quem doer.

    Um abraço.

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  2. Jean - ELAM - CUBA10.6.10

    saudações revolucionárias ao BÓIA QUENTE!

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