quarta-feira, 16 de junho de 2010

Estados Unidos de Israel

Escrito por Luiz Eça

"Na minha carreira, Israel não só ficou no meu coração, como tem sido o centro do meu trabalho como senador e agora vice-presidente dos EUA", Joe Biden.

Em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias, Israel conquistou a Cisjordânia, onde iniciou um programa de assentamentos que até hoje continua. Na mesma ocasião, as colinas de Golã, parte do território sírio, também foram anexadas. Em 1982, o exército israelense invadiu o Líbano e ocupou-o militarmente durante vários anos. Nessa ocasião, foi cúmplice no massacre de refugiados palestinos em Sabra e Chatila.

Todas estas ações foram condenadas pela ONU que, no entanto, não pôde tomar nenhuma atitude repressiva devido aos vetos dos Estados Unidos no Conselho de Segurança.

De lá para cá, os israelenses continuaram a usar da força militar contra os árabes de forma violenta e ilegal. O primeiro-ministro Ariel Sharon começou a construção de um muro nas fronteiras com a Cisjordânia, invadindo cidades e propriedades agrícolas palestinas. Através dos chamados "assassinatos coletivos", aviões e comandos de Israel executaram na Cisjordânia dezenas de cidadãos suspeitos de terrorismo. Enquanto isso, agentes do Mossad, incógnitos, espionavam e matavam inimigos no exterior. Neste ano de 2010 agentes israelenses usaram passaportes falsificados de países amigos para entrar em Dubai e ali assassinar um líder do Hamas. Novas condenações da ONU e indignação até de governos europeus, mais uma vez tornadas sem efeito pela oposição dos EUA.

Em 2006, em represália à morte de um soldado pelo Hizbollah, Israel atacou o Líbano, matando cerca de 1000 civis e danificando seriamente a infra-estrutura do país. O cessar-fogo buscado pela comunidade internacional foi retardado pelos EUA, visando dar mais tempo para os israelenses poderem matar um número maior de membros do Hizbollah, que defendia o Líbano. LEIA MAIS

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