terça-feira, 29 de junho de 2010

Por que não a Andrielly Vogue?

do blog do Molina

No PT do Paraná, que de salto alto até a pouco se colocava como a grande força a comandar a articulação do “chapão”, reina as incertezas. Com a mais que provável desistência do Osmar a candidatura majoritária aos petistas restam dois caminhos, sendo o primeiro a candidatura própria, que o levará ao isolamento da Gleisi e da Dilma, e o outro, que é se submeter às exigências dos deputados do PMDB aceitando a coligação nas proporcionais. Neste quadro de perda de rumo um caminho consegue ser pior que o outro.

Sem o Osmar fora do caminho, já que caso não seja candidato ao governo será candidato ao senado, o projeto maior do PT do Paraná, que é a eleição da Gleisi, tal qual o drama vivido pelos os flagelados com o rompimento das barragens no nordeste, fará a mesma ir por água a baixo.

No sem votos PT do Paraná, onde ninguém confia na força do Partido, só o desgastado Nedson se coloca como opção a candidatura majoritária, pois nenhum outro se sujeita a ir para o sacrifício, mas ele em sua própria cidade é tido como ruim de votos, pois fez uma péssima gestão e a mesma ficou maculada pelos escândalos de corrupção.
Sem um candidato disponível, já que os com maior poder de votos não se sujeitam a aventura, até mesmo o nome do Tadeu Veneri foi cogitado. Ele, que dentro do partido faz parte da minoria, mas não é trouxa não aceitou alegando que internamente no partido não possui a representatividade necessária para sair candidato a tão alto cargo.

A Gleisi, que quem o partido mais investiu na imagem, iludida pela esperança de ser eleita senadora, o que fica praticamente impossível com as candidaturas do Osmar e do Requião no páreo, não abre mão de seu sonho.

O Enio Verri, presidente estadual do partido, não se coloca a disposição da legenda e usa como argumento que quem já se colocou pretendente a candidato da legenda a governador foi o Nedson.

Neste quadro onde os interesses individuais conflitam com os interesses maiores do partido, e o único que se coloca como opção está com a imagem prejudicada, daqui a pouco talvez só reste ao PT do Paraná à indicação da Andrielly Vogue, “uma quase mulher”. Ela com o a sua dedicação e seu amor demonstrado em relação ao partido é mais homem e mais mulher do que os demais petistas para encarar a disputa eleitoral.

Ao contrário dos outros pré-candidatos, que não abrem mão de seus interesses menores, a entusiástica Andrielly Vogue com certeza estará disposta a se doar pela causa e ir ao sacrifício disputando a eleição majoritária ao governo estadual. Postado por Molina com muita prosa & muitos versos

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