segunda-feira, 14 de junho de 2010

Osmar reafirma que não está indeciso

O senador Osmar Dias atribuiu ao rigoroso estatuto do PDT o fato de o partido ter deixado sua convenção suspensa até a realização da convenção nacional, amanhã.

Ele espera a definição do PDT nacional acerca das possibilidades de coligações nos estados para colocar em discussão, agora apenas entre os membros da Executiva Estadual as duas possibilidades para o partido nas eleições de outubro: candidatura própria ao governo, ou coligação com o PSDB, indicando o candidato a vice-governador e o próprio Osmar para reeleição ao Senado.

“É a convenção nacional que delibera sobre coligações e qualquer decisão anterior a ela fica sob o risco de ser anulada. Por isso essa prudência”, disse o senador, que relembra o caso de 2006, quando perdeu dois partidos aliados após a convenção nacional decidir pela candidatura própria a presidente.

Se uma candidatura ao Planalto não é cogitada pelo PDT no momento, a dúvida, agora, é se os estados serão autorizados a coligar com partidos diferentes da coligação nacional.

“Há o caso do Maranhão, em que o Jackson Lago (PT) é candidato ao governo, mas o PT vai com a Roseana Sarney (PMDB). Ao Lago, sobrou o PSDB. Dependendo da decisão do partido, ele não poderá ser candidato”, disse. “Acho que o partido não vai deixar o Lago, que foi cassado para a Roseana assumir, numa situação dessas”, comentou.

Osmar disse que o partido trabalha com as duas possibilidades: “O desejo de candidatura própria e a proposta concreta do PSDB”. O senador voltou a afirmar que não está indeciso, que tomou sua decisão no ano passado: ser o candidato único da base do Lula, “sem isso não dá para ser. Estou esperando que o que me foi prometido seja cumprido”, afirmou.

Questionado sobre se esperaria até as convenções de PT e PMDB, marcadas para o último final de semana do mês, Osmar disse que “nem vocês (imprensa) me deixariam esperar até lá”.

Quando perguntado sobre as conversas com o ministro do Trabalho Carlos Lupi (presidente licenciado do PDT), que já teria declarado que Osmar será candidato ao governo, o senador confirmou que “converso diariamente com o Lupi e ele é o maior entusiasta da minha candidatura. Ele lamenta que o esforço do PDT para formar palanque da base em vários estados, não seja retribuído no Paraná”. Mas concluiu, dizendo que “enquanto há vida, há esperança”.

fonte: paranaonline



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Se não tiver conta no Google, opte por "Comentar como: Nome/URL", sendo que o campo URL não precisa ser preenchido.

Não serão tolerados ataques pessoais.