domingo, 23 de janeiro de 2011

Nelson Garcia é candidato a grande blefe do ano?

paranaonline

O deputado estadual Nelson Garcia (PSDB) tem somente mais esta semana pela frente para tentar articular sua candidatura à presidência da Assembleia Legislativa do Paraná. Isso se é que ele vai mesmo concorrer com o seu colega de partido, Valdir Rossoni, conforme consta nos rumores que circulam pela capital. A votação acontece no próximo dia 1º de fevereiro, na primeira sessão do ano na Assembleia, logo depois da posse dos deputados eleitos em 2010.

Duas semanas atrás, a candidatura de Garcia foi precariamente divulgada por sua assessoria de imprensa. De lá para cá, o parlamentar não atendeu a imprensa e tem fugido do assédio. Até agora continua a incógnita de quem mais poderia compor a chapa em torno de Garcia, e sequer se sabe quem seriam seus apoiadores. Pelo menos, em público, nenhum deputado admite essa possibilidade. Nos bastidores, fala-se que a chapa estaria sim, sendo montada, inclusive com convites a deputados já anunciados como integrantes da chapa de Rossoni. Se os convites foram aceitos, é outra história. De novo, oficialmente ninguém diz nada.

O esboço da composição de uma nova chapa para se opor ao grupo de Rossoni teria começado depois que alguns parlamentares teriam ficado insatisfeitos com a distribuição de cargos do governo estadual, principalmente no interior do Estado. Em entrevistas à imprensa nos últimos dias, o governador Beto Richa (PSDB) não se mostra muito preocupado com uma possível disputa de dois deputados do seu partido na Assembleia. Já afirmou diversas vezes que pretende não interferir no processo, que os deputados fazem parte de um poder independente e que ele respeitaria esse trâmite. Beto confirmou que se reuniu nesta semana com Garcia no Palácio das Araucárias, mas a versão oficial é de que teria sido uma “visita de cortesia”, e não para discutir a sucessão na Assembleia.

Uma semana parece não ser tão pouco tempo assim para a articulação de uma nova chapa, se houver força para montá-la, avalia o líder estadual do PMDB, Waldyr Pugliesi. “Em política, uma semana equivale a um século. Já vi muitas coisas serem definidas na última hora. Se ele (Garcia) chegar a fazer propostas para membros de outros partidos, precisaremos avaliar. Mas antes ele precisa confirmar a candidatura”, diz Pugliesi, que declara não ter sido procurado por Garcia para uma conversa sobre a presidência da Assembleia e que o apoio a Rossoni continua. “Alguns deputados do PMDB teriam conversado com Garcia, mas eu enquanto líder não fui procurado”, reafirma.

Independente da confirmação da candidatura de Garcia, a posição do PT, único partido que se declarou de oposição ao governo, é de se abster do processo. “O PSDB pode estar tendo uma divergência interna, que não é uma divergência sobre o processo de eleição da mesa, sem respeitar a proporcionalidade ou a transparência que defendemos na Casa. Para nós, mais importante que a pessoa, é o projeto”, defende o presidente estadual do PT, Ênio Verri. Mesmo sem concordar com as candidaturas, o PT não chegou a cogitar uma chapa própria. “Temos um grupo muito pequeno de deputados que vão ter papel de oposição ao governo de Beto Richa. Com sete deputados, não havia condições. Não se pode sair numa eleição por sair”, diz Verri.

2 comentários:

  1. Ernesto Aguiar24.1.11

    ESQUENTA DISPUTA PELA ASSEMBLEIA

    REQUIÃO PROMETE REESTRUTURAÇÃO DO PMDB.
    MAIORIA DA BANCADA REBELA-SE CONTRA ADESÃO AO GOVERNO BETO.
    ROMANELLI, BEM, ROMANELLI COLABORA…

    por Ernesto Aguiar

    Cidadãos esclarecidos, estarrecidos, balbuciam o inusitado do fato.
    Pessoas mais experientes, militantes de lombo grosso, condenam veementemente.
    Neoliberais e outros bichos cabeludos engolem atravessado, alguns regurgitam.
    Fato concreto é que o Deputado Romanelli virou-casaca, mudou de lado,traírou, colaborou.
    Reuniu seu séquito, parte do lumpesinato sindical e atirou-se nos braços de Taniguchi.

    O pseudo combatente de outrora, com atos e fatos que lhe reputaram, como a destruição da imagem do então candidato a Governador JOSE RICHA, com boatos sobre uma loira, supostamente amante do então adorado ex-governador. Ou ainda nesta campanha, quando sugeriu a desídia do filho de J. Richa por sua CTPS virgem. Ou o Tupamaro, terror das barricadas, ao romper a cancela do pedágio no peito, de fato capitulou.

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  2. Ernesto Aguiar24.1.11

    EPISODIOS HISTORICOS

    As escrituras sagradas relatam o comportamento de JUDAS Iscariotes, que traindo de maneira vil, denunciou seus companheiros e traiu Jesus por TRINTA dinheiros.
    A Inconfidência Mineira, caracteriza muito bem este tipo de comportamento. Joaquim Silvério dos Reis, mudou de lado, traiu VERGONHOSAMENTE a companheirada, distribuindo facadas pelas costas e levando à forca Tiradentes.
    Durante a ocupação nazista na França, alguns patrícios, lamberam as botas da SS, foram batizados de COLABORACIONISTAS.

    Do outrora arauto antiliberal, vê-se apenas uma tênue careca apagada, um sorriso amarelo denunciador.

    NEGOCIAÇÃO, COOPTAÇÃO,COLABORACIONISMO EXPLÍCITO
    O deputado Romanelli negociou muito barato o apoio do envergonhado e humilhado PMDB ao novo Governo.
    Uma enfraquecida secretaria, retalhada. Certo que foi na forma conhecida como “porteira fechada”, sim TODOS os cargos são de nomeação do próprio deputado, fato que tem causado uma certa revolta entre os demais enfiados no pacote(demais deputados do envergonhado e humilhado PMDB), exceção a uma indicação de um “companheiro” de bancada que nomeou um cargo no valor de mil e duzentos reais.

    Certo que também o deputado mantém o gabinete na ALEP com seus respectivos cargos.
    Do ponto de vista do secretário colaborador, foi um bom “negócio”. Em sua trajetória política, sempre dependeu da máquina para se viabilizar eleitoralmente, como poderia sobreviver? Que se danem os princípios!

    A título de comparação, podemos dizer que o JUDAS de Minas Gerais, Joaquim Silvério, negociou com muito mais desenvoltura, exigiu pela cabeça dos companheiros, perdão das dívidas, uma mansão, pensão vitalícia! Cargo de intendência com autoridade em três províncias, “passaporte diplomático” para si e familiares, etc… (convenhamos, bem mais do que o pacote de pemedebistas em “promoção” de fim/início de ano).

    Esse acordo “rastaquera” que o esperto deputado fechou, inclui claro a eleição da mesa da ALEP, colocando seus “muí-amigos” deputados do envergonhado e humilhado PMDB, de joelhos (ou de quatro) diante de Rossoni.
    Ao se aliar a Cássio Taniguchi, ao Ezequias Moreira, ao Belinatti e a Tony Garcia, entre outras figuras, o colaboracionista deputado, rasga, cospe e espezinha a bandeira do PMDB. Dá na cara da militância e rouba a esperança da juventude e da cidadania.

    Reforça o lugar comum do “político é tudo sem-vergonha mesmo”, dá péssimo exemplo, joga na vala comum do chiqueiro da política a resistência ao neoliberalismo, a defesa da Carta de Puebla.
    Envergonha de maneira letal o PMDB de Curitiba e do Paraná, caso não haja reação a sua capitulação vergonhosa.
    Tenta enterrar o próprio criador, sugerindo sua morte, acendendo velas.

    Renega seu passado, vira o cocho, entrega-se no lupanário, na casa de tolerância, contraria Sidônio Muralha, cantado em verso e prosa por seu ex-líder, provando que se caráter custa caro, PAGUE O PREÇO! (vendeu muito barato).
    Sugerem, militantes do Velho Manda Brasa, que a exemplo de outros políticos populares, deputado Romanelli também incorpore a seu nome o codinome Anselmo. Ficaria assim… Deputado Luiz C. ANSELMO Romanelli. De bom tamanho pra tamanha desfaçatez .

    Vamos acompanhar bem de pertinho o comportamento dos Deputados Estaduais do envergonhado PMDB. Seguirão de cabeça baixa, avalizando, lupanando, enxovalhando a desbotada bandeira do MANDA BRASA, levando Rossoni à liderança?

    Resistirão ao comando RO-RO ou capitularão? Enfiarão a cabeça no buraco feito o PT-avestruz?

    São nessas horas que se diferenciam o joio e o trigo, os homens e os roedores…

    O guerreiro traído, Senador Osmar Dias, de comportamento exemplar, que num gesto de grandeza, viabilizou a eleição dos dois senadores de sua chapa, vários deputados de partidos aliados, garantiu palanque substancial à Presidente eleita, merece um retorno no mínimo solidário dos eleitos.

    Os “quinta-colunas” merecem o desprezo e um dia quem sabe a “volta do cipó de aroeira”.
    Iniciou-se um movimento de resistência interno no PMDB, vamos acompanhar o desenrolar dos fatos.

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