quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Pacto político adiou investigação sobre cunhado lobista de Geraldo Alckmin

Um pacto político celebrado em 2006 adiou a investigação das atividades de um lobista que é cunhado do governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB), para não prejudicar sua campanha presidencial, naquele ano.

A revelação é de uma reportagem de Fausto Macedo em O Estado de S. Paulo desta quinta-feira.

Segundo o jornal, políticos de Pindamonhangaba, cidade onde nasceu Alckmin, fizeram o pacto para blindar o tucano que era candidato à Presidência, retardando medidas para investigar o escândalo que envolve seu cunhado, Paulo Ribeiro, o Paulão, em um esquema de corrupção e tráfico de influência.

Documento subscrito por 11 vereadores da cidade diz expressamente que o prefeito João Ribeiro (PPS), apadrinhado de Alckmin, teria se comprometido a "tomar providências" sobre denúncias de desvios na administração "após as eleições".

O documento foi redigido em 27 de outubro de 2006, a dois dias do segundo turno das eleições presidenciais. "O objetivo era impedir que (o escândalo) respingasse no Geraldo", conta João Bosco Nogueira, ex-vice prefeito de Pindamonhangaba, que rompeu com João Ribeiro após se insurgir contra movimentos de Paulão no governo municipal. Paulão é irmão da primeira dama, Lu Alckmin

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