sábado, 30 de julho de 2011

Após assumir presidência, Humala participa da reunião da Unasul em Lima

Adital

Dia 28 Ollanta Humala assumiu a presidência do Peru, país que comandará pelos próximos cinco anos. Após a solenidade, às 16 horas (horário local), participará da Reunião da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), na capital, Lima.

Mandatários de dez dos doze países integrantes do bloco estarão presentes, dentre eles Sebastián Piñera (Chile), Dilma Rousseff (Brasil), Rafael Correa (Equador), Evo Morales (Bolívia), Cristina Fernández (Argentina) e Juan Manuel Santos (Colômbia). Hugo Chávez e Fernando Lugo, da Venezuela e Paraguai, respectivamente, não participação, devido a problemas de saúde.

O evento ocorrerá no Palácio do Governo, no salão Túpac Amaru, onde os presidentes receberão as boas-vindas de Humala. Anfitrião do encontro, eleito devido a propostas voltadas à questão social e identificado com o setor progressista, o presidente Humala fará uma intervenção oral.

Na abertura da reunião, será aprovada a agenda de trabalhos e a secretária geral da Unasul, María Emma Mejía, apresentará um relatório sobre suas atividades. O encontro será finalizado com a aprovação da Declaração de Lima que, segundo Mejía adiantou, reafirmará a institucionalidade da Unasul.

A secretária também afirmou, em entrevista à TeleSul, que com a Declaração de Lima os presidentes(as) se comprometerão a diminuir as "inequidades sociais”, para superar as dificuldades em até 10 anos.

De acordo com ela, os objetivos sociais da "década da América Latina” dizem respeito à infraestrutura física voltada para as pessoas. "Infraestrutura física para o povo, energia para o povo, para o bem-estar de nossos cidadãos”, declarou.


Mejía assegurou ainda que o bloco dará ênfase ao trabalho com educação, saúde e desenvolvimento dos jovens "que são o futuro das regiões”, afirmou.

A Unasul foi constituída em 2008 com o objetivo de buscar desenvolvimento integrado nos âmbitos político, social, cultural, econômico, financeiro, ambiental e infraestrutural. Participam do bloco Argentina, Brasil, Bolívia, Colômbia, Chile, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.

Posse de Olanta Humala

Eleito no segundo turno de eleições consideradas "apertadas”, Humala gera muitas expectativas pela sua proposta que alia crescimento econômico a inclusão social. Durante o discurso de posse, afirmou que se esforçará para fazer do Peru um "país com futuro” e, para tanto, exigirá o apoio dos que o acompanham no Executivo.

"Me dedicarei para que apaguemos da história o ambiente lacerante da exclusão e da pobreza para construir um país com futuro”, declarou. Me dedicaré para que borremos de la historia el lacerante entorno de la exclusión y la pobreza para construir un país con futuro

Ao contrário do que é feito tradicionalmente, o ex-presidente, Alan García, não quis entregar a faixa presidencial a Humala, deixando-a com o chefe da Casa Militar do Palácio do Governo, saindo em seguida da sede do Executivo.

Ontem, em pronunciamento na televisão, García defendeu sua gestão e pediu apoio a Humala. "Peço a vocês para apoiar ao próximo governo e ao novo presidente para que o emprego e a justiça se afirmem em nosso Peru”, disse.

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