terça-feira, 19 de julho de 2011

Rumo à sociedade do conhecimento com justiça social

Com propostas para a construção de uma sociedade conhecedora dos processos de transformação permanente, a UGT realizou seu 2º Congresso Nacional, firmando-se como uma das mais importantes centrais sindicais da América Latina.

Ao completar quatro anos e realizar seu 2º Congresso Nacional, a União Geral dos Trabalhadores se consolida como uma das maiores centrais sindicais do Brasil e da América Latina. O congresso nacional da UGT, realizado em São Paulo, dias 14, 15, e 16 de julho, no Palácio de Convenções do Anhembi, reuniu mais de 3.500 lideranças sindicais de todos os estados brasileiros e delegações representativas de trabalhadores de 27 países. Dentre as personalidades políticas que prestigiaram o evento estavam o ex-presidente Luis Inácio ‘Lula’ da Silva, o ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, representando a presidenta Dilma Rousseff, o governador de São Paulo, Geraldo Alckimin, acompanhado de seu vice, Afif Domingos, o prefeito de São Paulo, Ricardo Kassab, o secretário do Trabalho e Emprego do Estado de São Paulo e dirigente da UGT, Davi Zaia, o deputado federal e vice-presidente da UGT, companheiro Roberto Santiago, o ex-governador de São Paulo, José Serra, além de outros secretários de estado e deputados federais, estaduais e vereadores.

Ao final dos três dias de debates foi eleita a nova diretoria da UGT para comandar a central pelos próximos quatro anos. O presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, Ricardo Patah foi reconduzido à presidência da central, em uma chapa única, integrando sindicalistas das mais diversas categorias profissionais de todos os estados brasileiros.

Do Paraná, mais de 200 sindicalistas participaram do 2º Congresso Nacional da UGT, já considerado o maior encontro da classe trabalhadora dos últimos anos na América Latina. “Para todos nós que estivemos presentes nesse importante momento histórico para o sindicalismo latino-americano fica a certeza de estarmos contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa para todos” frisou o presidente da UGT-PARANÁ, Paulo Rossi. Ele registrou ainda a qualidade dos temas apresentados e a competência dos debatedores que souberam focar as tantas questões trabalhistas em nosso país. Rossi destacou a presença paranaense e fez questão de cumprimentar os representantes do Paraná na composição da diretoria nacional da UGT. “Nosso estado esta presente em diversas secretarias. Isso mostra o respeito que o Paraná tem no cenário sindical brasileiro, sempre apresentando propostas coerentes e realistas para a classe trabalhadora” disse o presidente da UGT-PARANÁ.

Prestígio Nacional e internacional

A UGT é reconhecidamente uma das maiores centrais sindicais da América Latina. Foi esse um dos pontos em comum destacados pelas delegações sindicais dos diversos países presentes no 2º. Congresso Nacional da UGT. Para o secretário nacional da CSC (Conféderation des Syndicats Chrétiens de Belgique), Marc Becker “esse congresso da UGT mostra a união da classe trabalhadora brasileira na busca de objetivos comuns que são, não apenas para o Brasil, mas para os trabalhadores de todo mundo”. Na opinião do diretor da USO ( Unión Sindical Obrera), Manuel Zaguirre, “esse congresso da UGT mostra que os sindicalistas brasileiros estão no caminho certo, unindo-se a uma central dedicada às causas dos trabalhadores. O papel da UGT na construção de um sindicalismo autêntico também foi destacado pelo secretário geral da CGTC (Central General di Trahadonan di Corsow), Curaçao, Roland H. Ignácio; e do Paraguai, pelo secretário geral da CNT (Central Nacional de Trabajadores), Pedro Parra Gaona e o presidente da CUT (Central Unitária de Trabajadores Auténtica), Bernardo Rojas da Costa.

Esse prestigio internacional foi reconhecido pelas lideranças políticas presentes ao congresso. Entre eles o ex-presidente Luis Inácio ‘Lula’ da Silva, o ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, o governador de São Paulo, Geraldo Alckimin, acompanhado de seu vice, Afif Domingos e o prefeito de São Paulo, Ricardo Kassab. Ao falar à platéia o ex-presidente Lula destacou que agora, na condição de ‘apenas mais um cidadão brasileiro’, irá fiscalizar de perto as ações do Planalto. Despojado das vestes presidenciais, Lula quebrou o protocolo do congresso, indo caminhar em meio à platéia, sendo ovacionado pela multidão.

Já o ministro Gilberto Carvalho lembrou aos sindicalistas que ‘estamos chegando perto de janeiro de 2012, quando o reajuste do salário mínimo deverá ficar entre 13% e 14%, conforme o acordo firmado para o reajuste de 2011. “E não adianta alguns setores da economia falarem que esse reajuste irá causar inflação, pois sabemos que isso não acontecerá. E compromisso assumido pela presidenta Dilma, é compromisso cumprido. E os trabalhadores podem ter certeza disso”, frisou Gilberto.

Para encerrar o 2º Congresso Nacional da UGT foram aprovadas moções de apoio a diversas categorias de trabalhadores que sofrem com o desrespeito dos empregadores, no setor público, industrial, comercial e de prestação de serviços. Também foi aprovado o documento que agrega as propostas e ações de caráter político, social, econômico e sindical do congresso e que será amplamente divulgado a todos os filiados da UGT.

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