segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

VALOR ECONÔMICO


Valor Econômico

Manchete: Popularização de planos de saúde superlota hospitais
O aumento do emprego e da renda permitiu que, nos últimos seis anos, 11,4 milhões de brasileiros passassem a ter planos de saúde, que hoje atendem a 48,6 milhões de pessoas. Essa expansão provocou a superlotação de hospitais e laboratórios, porque milhões de cidadãos das classes C e D, que antes só iam ao médico em caso de urgência e usando a rede pública, passaram a recorrer à rede privada.

Levantamento da consultoria Aon Hewitt Brasil mostra que entre 2006 e 2012 o número de consultas aumentou 8,3% e o de exames, 29%. Com o acesso ao convênio médico, as pessoas estão suprindo a demanda reprimida e agendando consultas, indo a hospitais e, principalmente, fazendo exames de análises clínicas e de imagem, um dos maiores gargalos do Sistema Único de Saúde (SUS). (Págs. 1 e B5)
Rio ganha uma fábrica de trens
A concessionária de trens urbanos SuperVia, comandada pela Odebrecht TransPort, anuncia hoje a construção de uma fábrica de trens no Estado do Rio de Janeiro em parceria com a francesa Alstom. Pelo acordo, a SuperVia vai investir R$ 300 milhões - R$ 20 milhões na unidade fabril e R$ 280 milhões na compra de 20 trens que serão construídos pela companhia francesa no local, até agosto de 2014. A nova fábrica começará a ser erguida pela Alstom em janeiro de 2013 e deverá estar concluída em sete meses.

A decisão de construir a fábrica, segundo o presidente da SuperVia, Carlos José Cunha, teve como principal objetivo adiantar a demanda dos 20 trens que já faziam parte de um compromisso da concessionária com o Estado do Rio e deveriam ser entregues entre 2016 e 2020. O aporte de R$ 300 milhões da SuperVia faz parte do plano de investimentos que prevê desembolso total de R$ 1,2 bilhão entre 2011 e 2016. O montante, segundo Cunha, deveria ser investido até 2020. (Págs. 1 e B7)
Indenização a geradoras também vai aumentar
O governo prepara novo decreto presidencial para corrigir os valores de ressarcimento às atuais concessionárias de geração pelos gastos que elas tiveram ao construir suas usinas hidrelétricas. O texto do decreto está pronto na Casa Civil e depende apenas de assinatura da presidente Dilma Rousseff.

O decreto reconhecerá os "custos retardatários" que as concessionárias tiveram desde a construção das usinas. Quando definiu o cálculo das indenizações, o governo considerou o Valor Novo de Reposição, que trazia para os custos de hoje o quanto as empresas gastaram no momento de erguer seus ativos. Mas deixou de lado todos os custos assumidos posteriormente, como modernização de turbinas e investimentos socioambientais ao longo da concessão. (Págs. 1, A5, A6 e B10)
Fotolegenda: A nova rota do Ártico
Em viagem pioneira, o petroleiro Ob River transporta gás natural da Noruega pelo Oceano Ártico até o Japão, quando chega na terça-feira. O aquecimento global tornou possível a utilização da rota, que reduz em três semanas o percurso usual pelo Mar Mediterrâneo. (Págs. 1 e A15)
Impasse financeiro ameaça Doha
Uma nova demanda de recursos financeiros feita pelos países em desenvolvimento às nações ricas pode colocar em colapso as negociações internacionais por um acordo climático na rodada de Doha, no Qatar, que entra em sua semana decisiva. O pedido é de US$ 60 bilhões até 2015. Delegados da União Europeia disseram que não irão se comprometer com nenhuma outra soma para combater os problemas causados pelas mudanças climáticas nos lugares mais vulneráveis do mundo. A crise econômica doméstica impede isso, justificam.

A questão financeira é um dos pontos nevrálgicos da negociação. Os países ricos se comprometeram a dar US$ 30 bilhões - US$ 10 bilhões ao ano - como recursos de curto prazo para os países mais afetados pela mudança do clima. O prazo era 2010 a 2012 e termina agora. (Págs. 1 e A15)
De novo na contramão, Credit Suisse prevê 4% de crescimento
O economista-chefe do banco Credit Suisse, Nilson Teixeira, foi um dos primeiros a prever que em 2012 a economia brasileira cresceria menos de 2% e depois refez sua previsão para 15% e 1,3%. Ela recebeu a zombaria pública do ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Quando fez essas previsões, Teixeira estava na contramão de seus colegas do mercado. Depois da divulgação do resultado do terceiro trimestre, sua previsão de alta de 1,3% foi reduzida para 1%. Mas, uma vez mais, Teixeira está remando contra a corrente de uma boa parte dos analistas, que não estão vislumbram uma boa recuperação. O economista do Credit está otimista e manteve a previsão de que o PIB crescerá 4% no próximo ano e 4,5% em 2014. Teixeira disse que, com a diminuição da probabilidade de um evento extremo no exterior e a recuperação da indústria em curso, os empresários voltarão a investir. (Págs. 1 e A4)
Caixa compra R$ 500 mi em papéis da J&F sem garantia
A J&F Participações, holding que concentra os investimentos do grupo JBS, fechou uma captação de R$ 500 milhões em debêntures. Na prática, trata-se de um empréstimo, já que os papéis foram integralmente adquiridos pela Caixa Econômica Federal, banco que coordenou a operação.

A J&F obteve os recursos por um prazo de cinco anos, com carência de três anos para o pagamento do principal. Vai pagar juros equivalentes à taxa do depósito interfinanceiro (DI), que acompanha a Selic, mais 1,82% ao ano, custo inferior ao de emissões públicas de debêntures com perfil de risco semelhante e de empréstimos anteriores obtidos pela companhia. (Págs 1 e C3)
Crescimento em duas velocidades divide as economias da América Latina (Págs. 1 e B11)

Pacotes de tarifas dos bancos são desafio para os clientes (Págs. 1 e C1)

Restrição a pulverizações aéreas preocupa agricultores (Págs. 1 e B14)

Entraves ao crescimento
Desemprego, poupança e investimento baixos e ausência de reformas estruturais reduzem o Produto Interno Bruto (PIB) potencial do país, que hoje estaria entre 3% e 3,5%, segundo estimativas. (Págs. 1 e A3)
Imbituba estica contrato
A Companhia Docas de Imbituba, administradora do porto catarinense, obteve liminar que estende seu contrato de concessão até julho de 2016, por conta de intervenção feita pelo governo à época da 2ª Guerra. (Págs. 1 e B1)
Avanço da segurança eletrônica
Aumento da violência nas metrópoles, principalmente na Grande São Paulo, impulsiona as vendas de equipamentos de segurança eletrônica, um mercado que movimentou US$ 1,8 bilhão no Brasil no ano passado. (Págs. 1 e B3)
A nova imagem dos televisores
Para o mercado de televisores, 2012 marcou a consolidação dos aparelhos de LED, com mais da metade das vendas, e também das “smartTVs”, com acesso à internet. No próximo ano, grandes fabricantes encerram a produção dos aparelhos de LCD. (Págs. 1 e B4)
Governo anima o setor de pesados
MAN e Mercedes anunciaram encomendas do governo que abrem perspectiva de recuperação do mercado de veículos pesados em 2013. A líder MAN, com a marca Volkswagen, venceu licitação para fornecer mais de 3 mil caminhões às Forças Armadas. (Págs. 1 e B7)
VSE ajusta o foco e corta pessoal
A Vale Soluções em Energia (VSE) demitiu cerca de 220 empregados. Os cortes fazem parte do reposicionamento da empresa, que vai focar as atividades de gaseificação, tratamento de resíduos e biodigestão. (Págs. 1 e B10)
Clima prejudica trigo gaúcho
Uma série de problemas climáticos, como excesso de chuvas, granizo e ventos muito fortes, fará com que os produtores gaúchos colham, no máximo, 1,8 milhão de toneladas de trigo na safra 2012/13, ante a previsão inicial de 2,5 milhões de toneladas. (Págs. 1 e B14)
STJ isenta serviço acessório de teles
Decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) isenta as operadoras de telefonia do pagamento de ICMS sobre serviços acessórios à telecomunicação, como habilitação e troca de aparelhos, religação de linhas, mudança de números etc. (Págs. 1 e E1)
Prêmio BM&FBovespa
A repórter Alessandra Bellotto, do Valor, foi a vencedora do Prêmio BM&FBovespa de Jornalismo de 2012, com a reportagem “Promessa é dúvida”, publicada no dia 23 de julho, no caderno EU& Investimentos. (Págs. 1 e Eu & Investimentos)
Ideias
Sergio Leo

Isolada na Comunidade Andina, que adota um franco liberalismo, a Bolívia terá muitos desafios para entrar no Mercosul. (Págs. 1 e A2)

Renato Janine Ribeiro

Haverá relação entre políticas de inclusão social levadas a cabo com êxito por governos de esquerda e corrupção? (Págs. 1 e A14)

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